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Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Especial para o Terra
Por Jorge Américo
Entre as reivindicações está a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. A Embraer pratica 43 horas, sendo a maior do mundo entre as empresas do setor aeronáutico. Há, também, exigências quanto ao direito a eleição de Delegados Sindicais e melhores condições de saúde e segurança.
A empresa se recusa a negociar as propostas da Campanha Salarial e negou a antecipação da data-base de novembro para setembro. Os metalúrgicos lutam pelo reajuste salarial de 17,45%, sendo 9,75% de aumento real.
Outra meta é fazer com que as negociações passem a ser direto com a Embraer. Atualmente, as reivindicações são discutidas entre a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e o Sindicato dos Metalúrgicos.
Considerada a quarta maior fabricante de aeronaves no mundo, a Embraer lidera o mercado de pequenos aviões comerciais. No primeiro semestre do ano, obteve um lucro líquido de R$ 333 milhões. Somente em São José dos Campos, a empresa possui cerca de 12 mil funcionários.