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Por Vivian Fernandes
A paralisação teve início no dia 06 de junho e atualmente ocorre em 31 universidades, tendo atingido 50 instituições. Nesta quinta-feira (21), estão marcados atos nas reitorias de diversos campus e uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília (DF). Neste dia, acontece uma reunião do governo com os sindicatos de trabalhadores do serviço público federal para discutir reajuste salarial do funcionalismo público.
A Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra) afirma que o governo ainda não abriu para negociações com os servidores. O único comunicado oficial foi solicitando a suspensão da greve para que a negociação comece. Essa proposta foi negada pelos grevistas, que decidiram na última semana dar continuidade ao movimento.
Segundo o coordenador da Fasubra e integrante do Comando Nacional de Greve, José Almiram Rodrigues, desde 2007 as pautas da categoria são negligenciadas pelo governo.
“A evolução salarial, embora muito aquém do que nós desejamos, as coisas que nós conseguimos ao longo do tempo, a gente sempre negociou em greve. Porque o governo, quando a gente está em um movimento que não está em greve, sempre que a gente está negociando com o governo sem uma pressão, sem uma mobilização de fato, a coisa não evolui. E é por isso mesmo que nós estamos em greve”.
Entre os pontos de pauta, os trabalhadores pedem reajuste salarial em três salários mínimos e a revogação da lei que implica na terceirização dos funcionários das universidades. Segundo a FASUBRA, o piso da categoria é o mais baixo do funcionalismo federal no valor de R$ 1.034.