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No comunicado intitulado ‘A verdade sobre a greve dos médicos do PSF de Marília’, eles apontam uma série de falhas nas unidades como falta rotineira de medicamentos, estrutura sucateada, falta de local para atendimento de urgência após a restrição de acolhimento do Hospital das Clínicas entre outros.
A médica Astrid Jircik, uma das coordenadoras do movimento, a população precisa tomar o conhecimento sobre os motivos da paralisação. “Não trata apenas de uma questão salarial”, rebate ela.
Médicos que ganham atualmente cerca de R$ 7,9 mil mensais protocolaram pedindo salário de R$ 17 mil, o que a prefeitura negou.
A greve começou segunda-feira e atinge 34 dos 36 profissionais que atendem no PSF de Marília. Para cumprir a legislação trabalhista, a categoria mantém 30% de atendimento em sistema de rodízio. Desse modo, ontem nove unidades realizaram consultas médicas e hoje outras nove irão atender.
Das 31 unidades da Saúde da Família, 29 estão no sistema de rodízio. Os grevistas ainda não receberam nenhuma contraproposta do governo municipal. “Apenas ameaça de demissão e opressão”, fala Astrid.