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Por Intersindical
A COVID-19, doença provocada pelo coronavírus teve os primeiros casos registrados na China em dezembro de 2019, e nessa semana, no dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia global justificando a rápida expansão do novo vírus pelo mundo.
São mais de 100 mil pessoas infectadas pelo mundo e mais de 3 mil morreram por conta desse vírus que tem letalidade menor do que outros, como o que provoca a gripe A H1N1, mas se espalha mais rapidamente, ou seja, o fundamental é garantir as condições para diminuir a disseminação do vírus e o devido tratamento para quem está infectado, para isso é preciso investimento do Estado em políticas públicas de saúde.
Depois da China, o país mais atingido pela disseminação do vírus é a Itália; nos EUA os casos aumentaram, e nesse país, centro do sistema capitalista, os trabalhadores não têm serviço público de saúde gratuito, portanto quem está mais exposto a desenvolver a doença e não ter tratamento adequado são os mais pobres.
Várias indústrias já começaram a suspender sua produção e colocar os trabalhadores em férias coletivas, inclusive aqui no Brasil; mas, antes da falta de componentes necessários ao processo produtivo que são produzidos nos países mais afetados pelo vírus, os sinais de mais uma crise global do Capital já se mostravam.
Novamente, no centro do sistema, o Departamento de Trabalho dos EUA revisava os dados do final de 2019, mostrando diminuição da produtividade, da produção de bens duráveis e das horas trabalhadas; a Alemanha, principal economia da Europa, anunciava uma recessão técnica e da mesma forma outros países que fazem parte do grupo seleto das economias dominantes já davam sinais de esgotamento de mais um ciclo de expansão.