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Um trabalhador radialista, que trabalha na Rede Gospel há mais de 4 anos na função de assistente de câmera e estava acumulando a função de operador de vídeo trainee, foi demitido em junho desse ano e graças a ação jurídica do Sindicato dos Radialistas, no mês seguinte, foi reintegrado. A demissão ocorreu de forma ilegal, pois o trabalhador gozava de estabilidade, além de ter sido demitido nesse período de Pandemia. A demissão nesse período, seja de quem for, demonstra cabalmente como uma emissora religiosa faz discurso demagógico sobre o altruísmo cristão, mas que não se aplicou nesse caso de demissão.
A direção da emissora religiosa, não quis nem saber. Para eles, Deus, só para os íntimos, para os trabalhadores, que mantém a programação da emissora de pé, não existe a mesma consideração como tem com os fiéis contribuintes. Quem sabe se ele começar a pagar o dízimo…
O desprezo e falta de consideração pelo trabalhador não se aproxima da pregação
religiosa que os bispos fazem na TV e que o próprio trabalhador põe no ar. Não se importaram em demitir um trabalhador dedicado ao trabalho e a família, num período de forte retração econômica e que dificulta sua recolocação profissional. A pergunta que fica é, até onde a postura demagógica de pregar em fazer o bem não vale na emissora que dirigem?