Compartilhe
de Aracaju (SE)
A greve é uma resposta às demissões, cortes, reduções em diárias e ao assédio moral sofrido diariamente. Essa tem sido a postura do novo “comandante” da emissora, o senhor Paulo Siqueira, que tem fama de perseguidor. Segundo os funcionários da emissora, Paulo Siqueira saiu corrido do Piauí por adotar as mesmas medidas na emissora afiliada Rede Globo naquele estado.
A paralisação atingiu todos os setores. De acordo com o funcionário Dida Araújo, os trabalhadores da TV Sergipe estão sofrendo maus tratos pelo novo diretor Paulo Siqueira. “Ele chegou aqui dizendo que iria arrumar a empresa e que os acionistas queriam ver as ‘verdinhas’. Na verdade, ele está acabando com a emissora, diminuindo o número de funcionários, cortando quadros da programação e proibindo criações”, afirmou.
Em março, o sindicalista e radialista da FM Sergipe, ligada à TV Sergipe, Jorge Eduardo, foi demitido por ter entrado com ação judicial por assédio moral. No dia 15 de março, a justiça determinou que a emissora reintegrasse o radialista ao seu posto de trabalho.
A greve seguiu até às 10h, quando encerrou a reunião com os acionistas da emissora. Os acionistas pediram dez dias para solucionar os problemas apresentados pelos trabalhadores. Os funcionários suspenderam a greve, mas continuam em mobilização. Caso os problemas não sejam solucionados no tempo solicitado, a greve retorna.
As fotos da greve foram enviadas pelos grevistas via TwitPic, pelo twitter do movimento (@salveatvse).