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O profissional de imprensa era investigado pela Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPA), que apurava denúncias de abuso sexual de adolescentes que participavam de seu programa na emissora TV Jornal, afiliada do SBT no Estado.
As denúncias foram recebidas pela Vara de Crimes Contra a Infância pernambucana, e se referem a abusos que teriam sido cometidos nos bastidores do programa do ex-apresentador, que comandava um concurso entre adolescentes.
Oliveira declarou que as acusações teriam surgido depois que a mãe de uma das participantes havia feito um pedido a ele. “A produção ofereceu a algumas meninas a oportunidade de conhecer o grupo RBD. Uma das mães pediu uma bolsa escolar, e eu disse que poderia tentar com parceiros, mas sem prometer nada. Depois, vieram as denúncias”, disse o radialista, que se declara inocente.
Divulgação | |
Denny Oliveira |
Uma das promotoras do caso alegou que a condenação de Oliveira foi baseada em uma fragilidade da defesa, que tentou desqualificar as vítimas, justificando que elas queriam aplicar um golpe. Já o ex-apresentador afirmou ter sido ameaçado: “Descobri que tenho inimigos que se juntaram para armar. Eu recebi ligações telefônicas de mães dizendo que iriam me prejudicar”, declarou.
De acordo com informações do portal pe360graus.com, o juiz José Renato Bizerra não decretou de imediato a prisão do acusado, alegando que ele respondeu a todo o processo em liberdade. O radialista poderá recorrer da sentença também em liberdade.