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As entidades entraram em contato com alguns dos profissionais agredidos e se colocaram à disposição para auxiliá-los em qualquer demanda que possam ter com relação ao ocorrido.
Houve relatos ainda que agentes públicos não atuaram para impedir a violência contra os profissionais durante as manifestações.
As agressões ocorreram por todo o estado de São Paulo, provocadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro durante os atos antidemocráticos. Pelo interior do estado de São Paulo, uma equipe de tv na cidade de Ribeirão Preto foi agredida enquanto realizava a cobertura da manifestação.
Na madrugada de terça-feira uma equipe de Tv da Bandeirantes foi hostilizada na Avenida Paulista. Agressões foram registradas ao longo do dia, e vitimaram trabalhadores do Uol, CNN, Joven Pan, além de fotojornalistas que prestavam serviços à agencias de fotografia e notícias.
As entidades orientam os trabalhadores a não naturalizarem as agressões. É importante registrar Boletim de Ocorrência e manter os sindicatos informados sobre qualquer agressão.
Atos violentos e que visem intimidar os profissionais em seu exercício profissional são ataques diretos não somente ao trabalhador, mas também a liberdade de imprensa e a democracia brasileira. As entidades não toleram nenhuma atitude que tem como objetivo impedir o exercício profissional dos jornalistas e radialistas e cobram às autoridades medidas duras para impedir que esses atos voltem a acontecer.