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O coordenador-geral de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, João Paulo Andrade, destaca que a mudança será positiva para o ouvinte.
O primeiro grupo de cerca de 950 emissoras, já foram alocadas na faixa normal de FM.
Já outras 300 podem depender do desligamento da televisão analógica para utilizar o espectro eletromagnético de radiodifusão.
Isso vai gerar a necessidade de que os ouvintes comprem um novo aparelho de rádio. Mesmo assim, a ouvinte Juliana Salvieiro aprova a medida.
Para algumas emissoras, o custo da migração pode chegar até R$ 6 milhões, incluindo os novos equipamentos que devem ser comprados. Outras, menores, devem arcar com R$ 30 mil.
O diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luiz Roberto Antonik, afirma que apesar do valor alto, o custo-beneficio vale a pena.
Para a diretora executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pesquisadora no campo do rádio, Valci Zuculoto, a medida do governo foi necessária, já que o Brasil não definiu o padrão digital de rádio.
Ela alerta que há ainda muitos desafios pela frente.
As emissoras da AM não são obrigadas a migrar e o espectro vai continuar existindo em nível nacional.
Para as que pediram a mudança, será dado ainda um prazo de cinco anos durante o qual elas podem transmitir seu conteúdo tanto na faixa AM quanto na de FM.
Fonte: Radioagência Nacional