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Manifestantes sentaram por alguns minutos no cruzamento da Avenida Paulista e Rua Augusta (Foto: Lucas Duarte de Souza)
Aproximadamente 1.500 pessoas participam do protesto, que percorreu um trecho da Avenida Paulista e depois seguiram pela Rua da Consolação até a Prefeitura de São Paulo.
Apesar de reunir um número menor de pessoas, os ativistas chamaram atenção das pessoas que passavam pela Avenida Paulista. Panfletos e gritos de ordem explicavam as reivindicações do grupo para a população.
Na manifestação anterior, cerca de 5 mil pessoas protestaram contra o reajuste das passagens de ônibus de R$ 2,70 para R$ 3, nos primeiros dias do ano. A variação de 11,11% é considerada abusiva pelo movimento.
A manifestação tomou as ruas próximas ao centro financeiro de São Paulo em meio à chuva intermitente do começo da noite e forte aparato policial. Mais de 120 policiais acompanharam a caminhada a pé ou com carros e motos.
Na Prefeitura, houve momentos de tensão depois que bexigas com tinta foram atiradas no prédio. A Força Tática da Polícia chegou a avançar batendo em seus escudos e intimidando os escassos manifestantes que ainda permaneciam no local.
Para esta sexta-feira (3), está marcada uma reunião entre os ativistas e representantes da Secretaria de Transportes, que agendou uma reunião de “esclarecimento dos custos dos sistema de transporte público”.
Na próxima quinta-feira (10) o movimento promete fazer um ato na residência do prefeito Gilberto Kassab (DEM), com concentração na frente do Shopping Iguatemi ás 17h.
O 9º Ato contra o aumento está marcado para dia 17 de março no Teatro Municipal.
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