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Mal assessorado, apóstolo Valdemiro falta com a verdade na TV ao afirmar que atrasos nos pagamentos de salários e benefícios não passam de dez a 15 dias e quer comparar atrasos no pagamento de salários de jogadores de futebol que recebem centenas de milhares de reais com os baixos salários pago na Igreja/TV Mundial
Na TV Mundial, durantes transmissão de culto religioso, Valdemiro agradece aos radialistas do Rio de Janeiro, que vieram substituir os trabalhadores em greve, sem dizer que é ilegal isso, além de que esses trabalhadores só vieram para trabalhar porque seus salários estão em dia no Rio de Janeiro. Sem valorizar os radialistas de São Paulo, há mais de dez anos prestando serviços para Igreja/TV Mundial.
Desde o mês passado, antes mesmo das festas de final de ano, trabalhadores da TV da Igreja Mundial, com salários e benefícios não pagos, tiverem que fazer rateio entre amigos e familiares para fazerem a ceia em casa. Uma realidade triste para quem mantém a Igreja e a TV Mundial funcionando. Sem falar no endividamento familiar, em que as famílias dos radialistas estão tendo cobranças judiciais e risco de perda de casas e automóveis pelo comprometimento de seus salários com financiamentos.
Apesar de alguns pagamentos estarem sendo feitos de forma picada, a integralidade dos pagamentos devidos ainda não foi realizada e nem acordo com os Sindicatos (Radialistas, SEIBREF e Jornalistas). Ou seja, o pagamento de salários e benefícios atrasados estão sendo feitos de forma parcial e não de forma integral. Informalmente, os advogados da Igreja/TV Mundial afirmaram que até às 18h desta sexta-feira (17/01), se conseguirem fazer o pagamento do vale refeição e o pagamento do mês de dezembro, será apresentado alguma proposta para os trabalhadores encerrarem a greve.
Os trabalhadores da Igreja/TV Mundial convivem com atrasos recorrentes de seus salários há mais de 3 anos. Atualmente estão em atrasos férias, a segunda parcela do 13º salário, o vale-refeição e o salário do mês de dezembro, que não foi pago no início do mês de janeiro.
A verdade é que os trabalhadores querem trabalhar, mas mais do que isso, querem seus direitos respeitados, com pagamento em dia e sem assédio moral, que é crime, para quem não sabe.
Polícia foi chamada para averiguação, sem ocorrências