Compartilhe
Radialistas, jornalistas da TV e trabalhadores da Igreja Mundial, aceitaram por unaminidade a proposta de acordo apresentada no Tribunal Regional do Trabalho – TRT em audiência no dia de ontem e devem continuar paralizados até a próxima sexta-feira (10/02), em que decidirão se retornarão no dia 11/02 em estado de greve até cumprimento integral do acordo proposto.
Mesmo com a aceitação da proposta, os trabalhadores decidiram, caso parte dos pagamentos não forem realizados até próxima terça-feira (07/02), um ato político será realizado na entrega do Troféu “Gerando Salvação”, evento promovido pela Igreja Mundial, tradicionalmente realizado no espaço UNIMED, na Barra Funda.
As propostas aceitas, foram:
- Pagamento da 2ª parcela do 13º salário em parcela única, até o dia 10 de fevereiro.
- Pagamento do adiantamento salarial de janeiro no dia 15 de fevereiro de 2023 e o pagamento do salário de janeiro até o dia 10 de fevereiro de 2023.
- Pagamento do Vale-refeição, vencido dia 15 de janeiro de 2023, no dia 25 de fevereiro de 2023.
- Pagamento do Vale-refeição de fevereiro, regularmente em 15 de fevereiro de 2023.
- Pagamento integral dos dias parados (Não haverá descontos dos dias de greve).
- Estabilidade provisória no emprego no período de 90 dias.
A Igreja/TV Mundial se comprometem a fazer o recolhimento do FGTS, establecido em Lei, a partir de abril de 2023, sem prejuízo do pagamento retroativo, cujo parcelamento já foi requerido junto a Caixa Econômica Federal e a realização de pagamentos integrais, de eventuais diferenças aos trabalhadores, em eventual dispensa do trabalho.
O Tribunal, também, apresentou a Cláusula de Paz, em que suspendendo-se a deflagração do movimento grevista, iniciado em 13 de janeiro de 2023, com retorno dos trabalhadores ao trabalho no dia 11 de fevereiro, condicionado ao pagamento do 13º salário e salário de janeiro, que ocorrerão até o dia 10 de fevereiro de 2023.
Os trabalhadores da Igreja/TV Mundial entraram em greve em resposta ao descaso da insituição religiosa e da TV, em não fazer os pagamentos de salários e benefícios conforme legislação trabalhista. Os atrasos recorrentes, há anos, tem se tornado regra, o que culminou com a greve.