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Cortejo fúnebre leva caixão com o Código Brasileiro de Comunicação. Foto: Ronaldo Werneck
Nesta segunda (27), na praça do patriarca, centro de São Paulo, diversas entidades se reuniram para realizar um ato em desagravo pelo aniversário de 50 anos do Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT). O CBT segue sem alteração promovendo o monopólio das comunicações e impedindo a liberdade de expressão da sociedade brasileira.
O Intervozes, o grupo Barão de Itararé, Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, Fitert, Abraço, Ana Luíza, que é candidata a prefeita pelo PSTU, a CUT, Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo, estiveram entre outras entidades presentes no evento. O ato iniciou com as falas dos representantes dessas entidades e posteriormente seguiu em um cortejo fúnebre, com um caixão, representando o Código Brasileiro de Telecomunicações, que segundo os ativistas precisa ser enterrado.
João Brant, representante do Intervozes, afirmou que “é necessário que deva nascer um novo marco regulatório no setor de comunicação. Uma nova Lei para um novo Tempo.” Já Sérgio Ipoldo, diretor coordenador do Sindicato dos Radialistas de SP, afirmou que os donos das empresas além de serem os piores do país, não querem saber de regulamentação no setor. Informa que o setor é regido através de concessões públicas, mas a sociedade não é suficientemente informada, para cobrar mais democracia no setor. Em seguida, após o ato, que terminou nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo, todos se dirigiram ao Sindicato dos Jornalistas onde a programação teve continuidade com o lançamento da Campanha pelo Direito à Comunicação, promovida pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), e também da plataforma da Frentex para os candidatos à Prefeitura e à Câmara Municipal.
Clique aqui e veja as imagens do ato.
Clique aqui para assistir a fala de Sérgio Ipoldo, diretor coordenador do Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo.