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Em tom animado, os cerca de 50 participantes vestiram óculos simbólicos, parodiando a realidade unilateral transmitida pelos grandes veículos de comunicação, e distribuíram panfletos para os pedestres que passavam pela avenida. Em analogia ao monopólio da grande imprensa, o microfone do ato foi aberto ao público, para todos terem o direito de se expressar.
Segundo os manifestantes, o principal problema está na concentração dos meios de comunicação nas mãos de pequenos grupos, que reflete o monopólio da informação veiculada diariamente e de fundamental importância para a sociedade.
São canais de televisão, rádios, jornais, revistas e portais reproduzindo opiniões parecidas e de acordo com interesses próprios. Portanto, é urgente trazermos esse debate à tona, já que a situação é extremamente prejudicial à consolidação da democracia no país. E para falarmos disso, é imprescindível que falemos, também, de democratização da comunicação.
Entre as principais bandeiras que o movimento levanta para democratizar a comunicação estão a luta por um novo marco regulatório para o setor, a regulamentação dos artigos da Constituição que tratam da comunicaçao e defesa da liberdade na internet.
* Barão de Itararé