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Cidade satélite Recanto das Emas/ Foto: Reprodução
A pesquisa também aponta que a pobreza extrema em Brasília e nas cidades satélites atinge mais as mulheres com filhos e os idosos sem benefícios da previdência social.
A desigualdade de renda foi medida através do índice de Gini (que varia de 0 a 1). No Distrito Federal a desigualdade aumentou de 0,60 para 0,61 entre 2005 e 2009, e a tendência é de crescimento. No mesmo período, em todo o Brasil foi registrada a diminuição da desigualdade de 0,57 para 0,54, com perspectiva de queda.
O estudo mostra que o Distrito Federal registrou um aumento da renda per capita domiciliar maior e mais acelerado do que o índice geral do país. Porém, segundo o diretor de Estudos Sociais do Ipea, Jorge Abrahão de Castro, enquanto no restante do Brasil o aumento da renda chegou aos mais pobres, em Brasília foram os mais ricos que tiveram ganhos, o que fez crescer a desigualdade.
O Ipea analisou a situação social e a pobreza extrema nas cidades de Brasília e do entorno, em comparação com dados nacionais, dos anos de 1990 até 2009.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.