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Os radialistas do Brasil já tiveram sua organização combativa de luta e conscientização, que foi a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Rádio e TV – FITERT. Entidade fundada no início de 1990 foi protagonista em diversas lutas e organização dos radialistas do Brasil, em conjunto com diversos Sindicatos dos Radialistas estaduais. São Paulo sempre esteve presente, não só em sua fundação, bem como em seu afastamento, que se deu devido a divergências políticas, na condução da entidade. Dominada por dirigentes com pouca ou quase nenhuma representatividade, hoje caminha de forma manca, já que os Sindicatos protagonistas de sua fundação, com representatividade e combativos, travam na justiça sua representatividade.
O MNR é um movimento que tenta resgatar o que motivou a origem da FITERT em sua organização em nível federal, de forma conjunta e uniforme que é organizar a luta em defesa dos interesses dos radialistas brasileiros.
Não é possível que os sindicatos dos Radialistas busquem em sua organização e luta apenas de forma paroquiana e que sua entidade em nível federal atenda as demandas, de forma estatutária e democrática, para qual foi criada também. Como categoria presente em todo território nacional é necessário uma organização política, de classe e que tenha representação dos Radialistas do país.
Nesta sexta-feira (27/05) membros da coordenação do MNR fizeram um ato político em frente ao STF, que ainda não se posicionou a respeito Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre decreto de Temer que alterou a Lei do Radialista.
Nesse encontro, que está ocorrendo em Brasília, os estados que participam do encontro, além de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, além de presenças virtuais dos estados do Pará e Piauí. A pauta do encontro além de avaliarem a situação atual da FITERT, uma possível mudança de seu estatuto, além de planejarem conversações com possíveis ministros de comunicações do próximo governo eleito, sobre o decreto do Temer que extinguiu diversas funções da Lei do Radialista, a Empresa Brasileira de Comunicação – EBC e a entrega de uma carta ao Lula, candidato as eleições presidenciais deste ano.