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Na última terça-feira, dia 3, aconteceu no auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) reunião da Comissão de Administração Pública e Relações do Trabalho, com objetivo de resolver a dramática situação dos trabalhadores da TV Alesp, ameaçados de demissões devido ao fim do contrato entre Assembleia e Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação (Fundac).
O encontro reuniu representantes dos Sindicato dos Radialistas, dos Jornalistas, Trabalhadores da TV e nove deputados: Edson Ferrarini (PTB) presidente da mesa, Marcos Zerbini (PSDB), Ramalho da Construção (PSDB), José Zico Prado (PT), Marcos Martins (PT), Olímpio Gomes (PDT), Orlando Bolçone (PSB), Vitor Sapienza (PPS), Alcides Amazonas (PCdoB) e Hamilton Pereira (PT).
Na ocasião, os deputados pediram que os presentes os colocassem a par da situação da TV ALESP para que eles pudessem buscar uma solução. A reação da mesa com os relatos dos radialistas e jornalistas com as falas dos dirigentes sindicais foi de indignação, inclusive, com acusações de assédio moral sofrido pelos funcionários.
Eles propuseram um outro encontro, dessa vez com a participação de pelo menos um representante da Fundac, e a criação de uma comissão com a presença dos sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas, sendo que cada um desses será acompanhado também por um trabalhador, para tratar do assunto junto à mesa diretora da ALESP.
Apesar de a reunião ainda não ter data, deve acontecer em caráter emergencial já que o contrato da Fundac com a Alesp termina em outubro. Caso o contrato seja encerrado nesta data, o aviso prévio deveria começar a contar na data de hoje (4), mas, até o momento ninguém foi comunicado do desligamento.
Além disso, o processo de licitação para a contratação de uma nova Fundação que substituiria a antiga está parado, já que a Fundac entrou com uma liminar na Justiça para barrar a concorrência. A Fundação foi eliminada do processo de licitação.
Para o Sindicato dos Radialistas essa situação será normalizada através de concurso publico ou pela criação de uma fundação, como a 09 de Julho, que foi criada e não se sabe porque não esta funcionando.