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As últimas adesões são das Universidades Federais da Grande Dourados (UFGD), Juiz de Fora (UFJF) e do Maranhão (UFMA). A greve, organizada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra), teve início no último dia 6 e tem como pauta principal a destinação de mais recursos para a recomposição salarial da categoria.
Além do reajuste do piso salarial em três salários mínimos, os grevistas reivindicam mudanças no incentivo à qualificação, na racionalização dos cargos, o reposicionamento dos aposentados, isonomia salarial e de benefícios, a revogação da Lei nº 9.632/98 – que prevê a extinção de cargos no funcionalismo público, que implica na terceirização nas universidades –, entre outros pontos.
Segundo o coordenador de Administração e Finanças da Fasubra, Luiz Antonio de Araújo Silva, as pautas de ajustes na carreira estão pendentes desde o acordo com o governo na greve de 2007. A intenção da categoria é que ocorra uma negociação em breve.
“Nós vamos seguir fazendo pressão. Na próxima semana terá um grande ato em Brasília [dia 16 de junho]. E vamos cobrar a reunião pra começar a negociação com o governo. Nós queremos negociar rápido – uma negociação que se estende desde 2007 – pra não ter prejuízo à população”.
Os principais serviços paralisados são os restaurantes, bibliotecas e áreas administrativas. Alguns setores mantêm o seu funcionamento, como o atendimento emergencial nos hospitais universitários.
De acordo com o Comando Nacional de Greve da Fasubra, os trabalhadores de mais sete universidades vão paralisar na próxima segunda-feira (13). Para iniciar a greve, os sindicatos precisam avisar as reitorias com 72h de antecedência.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.