Compartilhe
Por Vivian Fernandes
A mobilização das centrais sindicais na cidade de São Paulo reúne cerca de 80 mil trabalhadores nesta quarta-feira (03). O ato unificado tem o objetivo de pressionar o governo federal e os parlamentares por mudanças na política econômica e pela aprovação das pautas trabalhistas em votação no Congresso Nacional.
Entre as centrais legalizadas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi a única que não fez parte da mobilização. Participaram do ato a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, o ato buscou pressionar pela aprovação de leis que beneficiem os trabalhadores.
“A nossa ideia é ter mostrado essa capacidade de articulação e de cumplicidade entre nós [centrais] junto com os trabalhadores. Para que nesse segundo semestre, em que iniciaram as atividades no Congresso, que tenhamos a capacidade de colocar em votação, em especial, a redução da jornada”.
Além da redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem redução de salários, os trabalhadores pedem o fim do fator previdenciário, a regulamentação da terceirização, 10% de recursos do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, entre outros.
Somado à Jornada de Lutas das centrais sindicais e dos movimentos sociais, ocorreu neste mesmo dia a ocupação do prédio da Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), em São Paulo (SP). Foram cerca de 500 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que defendiam pautas ligadas à reforma agrária e à melhoria de condições para os assentados e acampados.