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Efe / Apoiadores de Ollanta Humala celebram resultado da boca de urna em Lima, capital do Peru
A previsão feita pelo instituto Ipsos Apoyo mostra Humala com 52,6% e Keiko Fujimori, do Força 2011, com 47,4%. Já o instituto Datum computa 52,7% para Humala e 47,3% para Keiko. A empresa de pesquisas CPI também deu vantagem a Humala (52,5%-47,5%).
A última pesquisa de intenção de voto, revelada neste sábado (04/05) em Lima, a poucas horas da realização das eleições presidenciais, concedeu a Humala uma clara vantagem de 3,4 pontos nas intenções de voto, percentual superior à margem de erro estatística.
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O nacionalista tinha 46,8% das intenções de voto, enquanto a parlamentar Keiko Fujimori, 43,4%. Além disso, 9,8% dos entrevistados declaram que votariam em branco ou nulo. Em votos válidos, ou seja, descontados os brancos e nulos, a vantagem ficaria assim: 51,9% para Humala e 48,1% para Keiko.
Considerado fiel aos princípios nacionalistas e de origem indígena, como 80% da população peruana, Humala quer elevar alguns impostos, principalmente na área de mineração para financiar programas sociais, intensificar os acordos comerciais com parceiros tradicionais e manter a liberdade de imprensa.
Nas três vezes anteriores que concorreu à Presidência da República, Humala indicou admirar os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales. A aproximação dele com os dois líderes causou incômodo no eleitorado conservador do Peru. Desta vez, ele evitou mencionar Chávez e Morales.
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Com mestrado em negócios nos Estados Unidos, Keiko é apontada como herdeira política da linha conservadora e populista do pai. Fujimori foi condenado por corrupção, enriquecimento ilícito e violação dos direitos humanos e está preso. Durante a campanha eleitoral, a candidata se viu obrigada a afirmar, por várias vezes, que se eleita quem governará não será o pai, mas ela.
Para parte dos indecisos, a eleição de Keiko pode representar o retorno de uma fase de corrupção e desrespeito às instituições políticas, além de situações de violações aos direitos humanos, como houve no governo de Fujimori.
Durante a campanha eleitoral, a candidata se esforçou para desfazer as comparações entre ela e o pai. Segundo ela, sua prioridade será aproximar o governo e a sociedade, além de promover mais investimentos para as pequenas e médias empresas e a implementação de programas sociais.