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Agora já são 7.723 agências paradas nos 26 Estados e no Distrito Federal – um acréscimo de 286 em relação a ontem e praticamente dobrando (99,7%) desde o primeiro dia (3.864). Isso significa que essa já é a maior greve da categoria bancária nas últimas duas décadas.
“O aumento contínuo da paralisação mostra a crescente indignação dos bancários com o desrespeito dos bancos. Mesmo com o lucro de mais de R$ 25 bilhões somente no primeiro semestre, só ofereceram de reajuste a reposição da inflação de 4,29% e rejeitaram todas as outras reivindicações dos trabalhadores”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Em outra demonstração de intransigência, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não respondeu à carta enviada na segunda-feira 5 pelo Comando Nacional dos Bancários, em que critica a adoção de práticas antissindicais por parte das instituições financeiras e reafirma a “disposição em negociar, para que possamos continuar buscando um acordo que atenda à expectativa dos bancários”.
Em nome dos bancários brasileiros, a Contraf-CUT recebeu a solidariedade da UNI Américas, integrante da UNI Sindicato Global, que representa os trabalhadores dos setores de serviços das Américas do Sul, Central e do Norte. A entidade também enviou ofício ao presidente da Fenaban, Fábio Barbosa, propondo a retomada das negociações com o Comando Nacional dos Bancários.
“Reforçamos o apoio internacional aos trabalhadores bancários no Brasil e defendemos a necessidade de retomar as negociações com os sindicatos, já que notoriamente os bancos brasileiros apresentam condições extremamente favoráveis para contribuir para o desenvolvimento social e econômico do Brasil através da valorização dos seus funcionários”, afirma o documento da UNI Américas.
Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, previdência complementar para todos, fim da precarização via correspondentes bancários e mais segurança.
Pesquisa feita pela Contraf-CUT com base em informações da imprensa revela que 18 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo país nos primeiros nove meses deste ano. São duas mortes por mês, em média. Entre as vítimas fatais, sete são vigilantes, um bancário e seis clientes, dentre outras pessoas. Os casos ocorreram em SP (3), RS (3), PA (2), RJ (2), PE (2), PR (2), MG, BA, MA e DF. “Essa estatística comprova que a proteção da vida das pessoas não está sendo colocada em primeiro lugar”, critica o presidente da Contraf-CUT.
“O aumento contínuo da paralisação mostra a crescente indignação dos bancários com o desrespeito dos bancos. Mesmo com o lucro de mais de R$ 25 bilhões somente no primeiro semestre, só ofereceram de reajuste a reposição da inflação de 4,29% e rejeitaram todas as outras reivindicações dos trabalhadores”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Em outra demonstração de intransigência, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não respondeu à carta enviada na segunda-feira 5 pelo Comando Nacional dos Bancários, em que critica a adoção de práticas antissindicais por parte das instituições financeiras e reafirma a “disposição em negociar, para que possamos continuar buscando um acordo que atenda à expectativa dos bancários”.
Em nome dos bancários brasileiros, a Contraf-CUT recebeu a solidariedade da UNI Américas, integrante da UNI Sindicato Global, que representa os trabalhadores dos setores de serviços das Américas do Sul, Central e do Norte. A entidade também enviou ofício ao presidente da Fenaban, Fábio Barbosa, propondo a retomada das negociações com o Comando Nacional dos Bancários.
“Reforçamos o apoio internacional aos trabalhadores bancários no Brasil e defendemos a necessidade de retomar as negociações com os sindicatos, já que notoriamente os bancos brasileiros apresentam condições extremamente favoráveis para contribuir para o desenvolvimento social e econômico do Brasil através da valorização dos seus funcionários”, afirma o documento da UNI Américas.
Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, previdência complementar para todos, fim da precarização via correspondentes bancários e mais segurança.
Pesquisa feita pela Contraf-CUT com base em informações da imprensa revela que 18 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo país nos primeiros nove meses deste ano. São duas mortes por mês, em média. Entre as vítimas fatais, sete são vigilantes, um bancário e seis clientes, dentre outras pessoas. Os casos ocorreram em SP (3), RS (3), PA (2), RJ (2), PE (2), PR (2), MG, BA, MA e DF. “Essa estatística comprova que a proteção da vida das pessoas não está sendo colocada em primeiro lugar”, critica o presidente da Contraf-CUT.