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Os trabalhos do Congresso, nesse sábado, tiveram início com a Mesa de Análise de Conjuntura nacional e Internacional.
Matheus Nunes, da União da Juventude Rebelião, fez a primeira intervenção explicando a crise em que vive o sistema capitalista e quais são as saídas adotadas pelos governos, inclusive do nosso país, que vêm prejudicando a classe trabalhadora. E para essa, a solução é a organização e a unidade para não pagar ainda mais por essa crise. “As condições de vida são precárias, mas se a gente se unir e entender a necessidade da revolução, o povo vai avançar nas lutas gerais e principalmente por uma sociedade justa”, afirmou Matheus.
Membro da Pastoral operária, Waldemar Rossi, a desestruturação da classe trabalhadora vem sendo alicerçada pela formação mais conservadora que já tivemos do congresso e da câmara nacional. “Precisamos construir uma nova forma de organização da sociedade, pois já estamos vivendo a barbárie, e precisamos de uma reação da classe trabalhadora, principalmente da juventude”, disse Rossi.
Pato Roco, representando a Intersindical, fez um breve resgate da história recente das lutas sociais, aprofundou a análise sobre o que chamou de “pacote de maldade”, que são as medidas provisórias 664 e 665, que cortam direitos trabalhistas, e destacou os danos mais efetivos que os trabalhadores sofrerão com o projeto da terceirização, o principal, é os salários que serão cada vez menores.
Sérgio Ipoldo, pelo Sindicato dos Radialistas de São Paulo, também destacou os males do sistema capitalista para os trabalhadores, e pontuou como a questão principal em que devemos nos debruçar agora, é como organizar os trabalhadores nos seus locais de trabalho, que é, na visão dele, a forma de superar a exploração dos trabalhadores e organizar o verdadeiro governo do povo.
Foi aberto um momento de debate onde os participantes puderam fortalecer a discussão e foram encaminhados propostas para o momento de Plano de lutas.